Media nos EUA avançam. Estará identificado o suspeito do tiroteio na Universidade de Brown
Media americanos estão avançar com a informação de que os investigadores do tiroteio que matou dois estudantes na Universidade de Brown poderão ter identificado o suspeito e que há agora uma procura ativa por esse atirador.
No domingo foi detido um homem no âmbito da investigação ao tiroteio na Universidade de Brown que seria posteriormente libertado por falta de provas.
Esta noite, a estação CNN está a citar dois agentes ligados ao processo que adiantam a possibilidade de os investigadores terem identificado um suspeito, informação semelhante à divulgada pela CBS News.
As autoridades norte-americanas tinham já avançado esta quinta-feira que a investigação ponderava uma ligação entre o tiroteio na universidade e o assassinato, dois dias depois, em Boston, de Nuno Loureiro, o físico e professor português do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
Segundo avançaram à agência de notícias Associated Press (AP) sob condição de anonimato três pessoas ligadas à investigação, por não estarem autorizadas a discutir publicamente os desenvolvimentos do processo, os investigadores terão já identificado um suspeito com ligação aos dois tiroteios e decorre agora uma busca ativa por essa pessoa.
O atacante em Providence, Estado de Rhode Island matou no sábado dois alunos e feriu outros nove numa sala de aula do edifício de engenharia da escola antes de conseguir fugir.Foi oferecida uma recompensa de 50 mil dólares (cerca de 42,6 mil euros) por informações que levem à detenção do autor do crime, considerado "armado e perigoso".
Cerca de 80 quilómetros a norte, o professor do MIT Nuno Loureiro, de 47 anos, foi abatido a tiro na sua casa na noite de segunda-feira, num subúrbio de Brookline, em Boston.
O FBI afirmou na terça-feira não ter conhecimento de qualquer ligação entre os dois casos: "Neste momento, não parece haver qualquer ligação" entre esta morte e o ataque em Brown no sábado anterior.
Em Providence, as autoridades realizaram buscas por provas e apelaram ao público para verificar quaisquer filmagens de telemóvel ou de segurança que possam ter da semana anterior ao ataque, acreditando que o atirador poderá ter estudado o local com antecedência.
Os investigadores divulgaram vários vídeos das horas e minutos antes e depois do tiroteio que mostraram uma pessoa que, segundo a polícia, corresponde à descrição dada pelas testemunhas do atirador.